Leandro Gonçalves de Rezende

Adalgisa Arantes Campos

O MONTE CARMELO NAS MONTANHAS DE MINAS: ARTE, ICONOGRAFIA E DEVOÇÃO NAS ORDENS TERCEIRAS DO CARMO DE MINAS GERAIS (SÉCULOS XVIII E XIX)

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História

História Social da Cultura

 

06/04/2016

Profa. Dra. Adalgisa Arantes Campos - Orientadora ((UFMG))
Prof. Dr. Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira ((UFRJ))
Prof. Dr. Maria Regina Emery Quites ((UFMG))

Contrariando a proibição do estabelecimento de clérigos regulares nas Minas, os ideais das Ordens Mendicantes fizeram-se presentes nessa região, desde meados do século XVIII, quando alvoreceram as associações de leigos denominadas Ordens Terceiras. Uma Ordem Terceira constitui-se em uma associação de leigos católicos, que, agregados sob a devoção de um patrono, se reúnem em comunhão espiritual, fraterna e social, tendo por referencial uma Ordem Religiosa. Almejam à perfeição cristã praticando sua religiosidade conforme os preceitos de um estatuto, todavia não professam os votos solenes de obediência, castidade e pobreza, típicos de ordens primeiras e segundas as Ordens Regulares. Esses sodalícios cultivavam uma espiritualidade depurada e, por conseguinte, apresentavam um repertório iconográfico bem específico, de acordo com valores defendidos por cada instituição fraternal.

Iconografia Carmelita, Ordem Terceira do Carmo, religiosidade e devoção

Opposing the establishment of regular clergymen prohibition in Minas, the ideals of the Mendicant Orders were present in this region since the mid-eighteenth century, when lay people associations, known as Third Orders, emerged. A Third Order is in an association of Catholic laymen, gathered around the devotion of a specific patron, they come together in spiritual, fraternal and social communion by means of a Religious Order. They aspire to Christian perfection by practicing their piety in accordance to the provisions of a statute, but they don't profess solemn vows of obedience, chastity and poverty, typical of the first and second orders the so-called Regular Orders. These sodalities cultivated a refined spirituality and therefore had a very specific iconographic repertoire, according to values held by each fraternal institution.