Programa de Pós-Graduação em História

Centros de Pesquisa

Centro de Estudos Estratégicos e Inteligência Governamental

Formar massa crítica em torno dos organismos que trabalham com inteligência e informações privilegiadas e estratégicas sob a ótica do Estado é o objetivo do Centro de Estudos Estratégicos e Inteligência Governamental (CEEIG), sob a coordenação da professora Priscila Brandão, do Departamento de História. O núcleo reúne pesquisadores de áreas como História, Antropologia, Ciência Política, Sociologia, Ciência da Informação, Matemática, além de profissionais ligados a defesa, segurança pública e relações exteriores.

Centro de Estudos Mineiros

O Centro de Estudos Mineiros - CEM -, fundado em 1957, é um órgão complementar vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais. O CEM promove e coordena trabalhos de pesquisa referentes à Minas Gerais, nos seus aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais, históricos e outros.

Como parte das suas atribuições, o CEM disponibiliza, neste site, publicações dos trabalhos de pesquisa, bancos de dados e listagens, resultados dos projetos vinculados ao CEM, para uso público.

Centro de Estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno (CEPAMM-UFMG))

Dirigido pelo Prof. Eduardo F. Paiva, o CEPAMM conta com a associação de vários pesquisadores brasileiros e estrangeiros, assim como de estudantes de Graduação, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. O Centro tem recebido visitantes e fomentado estudos relacionados à presença de africanos e descendentes em várias regiões do Mundo Moderno, com perspectiva comparada, abordando temas relacionados à história da escravidão moderna, no Brasil e no exterior, incluindo temas comparativos; à história da hibridação biológica e cultural; à história dos trânsitos culturais e materiais entre as Américas, a África e a Europa, entre os séculos XV a XIX (www.fafich.ufmg.br/cepamm).

Coleção Brasiliana: Escritos e Leituras da Nação (1931 a 1941)

O projeto Coleção Brasiliana: escritos e leituras da Nação (1931-1941) foi criado em 2002, coordenado pela profa. Eliana Dutra e que integra os profs. Carla Anastasia, Kátia Gerab Baggio, Regina Horta Duarte, Eduardo França Paiva e José Carlos Reis, o que gera ainda uma profícua comunicação entre as três linhas do programa, pois congrega professores de todas elas. Possui como objetivo geral desenvolver estudos sobre autores e obras editados pela Coleção Brasiliana nos seus dez primeiros anos de edição (1931 a 1941)...

Além do projeto âncora da profa. Eliana Dutra, (Por uma pedagogia da nacionalidade: a história do projeto editorial da Coleção Brasiliana) há cinco outros projetos de professores, que por sua vez possuem vários orientandos com projetos co-relacionados, num grande guarda-chuva que permite um profícuo diálogo acadêmico: profa Carla Anastasia (Artífices e difusores de uma nova Nação material: a coleção Brasiliana e as bases da institucionalização burocrática no pós-1930), prof. José Carlos Reis (Coleção Brasiliana: 4 reconstruções históricas da civilização brasileira), profa. Kátia Gerab Baggio ( A nação na América: o Brasil em contraste com a América Hispânica e os Estados Unidos na Brasiliana), prof. Eduardo França Paiva (Do escravismo à civilização: representações do arcaísmo e da modernidade nacionais em autores da Brasiliana) e profa. Regina Horta Duarte (Nação, natureza e território: Cândido de Mello Leitão e a biologia no Brasil).

Houve realização de seminários internos de estudos mensais, com discussões de projetos individuais e materiais de pesquisa. O projeto realizou um colóquio internacional em 2003, originando o livro DUTRA, Eliana Freitas e MOLLIER, Jean-Yves. (orgs). Política, nação e edição. São Paulo: AnnaBlume, 2006. O projeto conta com financiamento do CNPq e FAPEMIG.

História Intelectual: narrativas, práticas e circulação de ideias

O grupo de pesquisa História Intelectual: narrativas, práticas e circulação de ideias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela Profª Dª Adriane Vidal Costa (História-Fafich/UFMG) e pela doutoranda Stella Gontijo Ferreira (UFMG), contribui para fomentar e divulgar, por meio de diferentes suportes, objetos e fontes, pesquisas que reflitam sobre a circulação de ideias, as mediações culturais, os textos em relação ao seus contextos de produção, as tensões entre ação e discurso, as trajetórias intelectuais e as redes de sociabilidades. O Grupo congrega pesquisadores interessados em refletir, com um enfoque interdisciplinar, sobre a História Intelectual em suas múltiplas abordagens. As linhas de pesquisa que orientam os trabalhos do grupo são: Itinerários da História Intelectual: aportes teórico-metodológicos e historiografia; História Intelectual em perspectiva (trans)nacional: redes de sociabilidades, conexões e trânsitos; História Intelectual e esfera pública: educação, cidadania e instituições; História Intelectual e gênero: feminismos, sexualidades e interseccionalidades; História Intelectual e decolonialidade: modernidade, autodeterminação e identidades; História Intelectual e culturas políticas: tradições, representações e imaginários.

Projeto República

O Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória, coordenado pela Professora Heloísa Murgel Starling, foi criado em setembro de 2001 e conta com uma equipe de 18 alunos assistentes de pesquisa em níveis acadêmicos distintos (de Iniciação Científica ao Doutorado). A formação da equipe inclui estudantes das áreas de história, ciência da informação, belas artes, comunicação social e sociologia, indicando sua natureza interdisciplinar e de trabalho integrado, principalmente no sentido de induzir a inovação, transferir informações, catalisar mudanças e interferir na produção do conhecimento. A equipe executora é assessorada por um corpo de professores associados ao projeto, também de natureza interdisciplinar: da UFMG, Newton Bignotto (filosofia política), Wander Melo Miranda (teoria e crítica literária), Juarez Rocha Guimarães (ciência política), Leonardo Avritzer (ciência política), Fernando Filgueiras (ciência política) e de outras instituições, como Lilia Schwarcz (USP), André Botelho(UFRJ) e Luca Bacchini (Università di Bologna). O Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória encontra-se associado ao Projeto Aceleração do Tempo e Pós-Democracia: Violência e Comunicação, coordenado pela Profa. Dra. Olgária Chain Féres Matos. Também fazem parte do corpo de professores associados ao projeto a professora Lígia Germano (CEFET-MG) e especialistas nos programas de história para ensino médio. Nesse sentido, o projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória tem realizado, igualmente, seu propósito de oferecer treinamento adequado para a formação de jovens pesquisadores na graduação e na pós-graduação originários de diferentes áreas de conhecimento, facilitando a possibilidade de contato direto com o documento histórico, com a prática da pesquisa histórica, com a tipologia e conteúdo das fontes historiográficas, com a formulação de conceitos e vocabulários referentes à tópica republicana. A proposta de trabalho atual conserva também o propósito de integrar diversas linhas de pesquisa em todas as suas etapas de atividades. O Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória está organizado em torno das seguintes linhas principais de pesquisa e construção de acervos, que trabalham de maneira integrada para obtenção de resultado: República, história e imagem; República, cidadania, participação política e cultura cívica, em Minas Gerais; Decantando a república: um inventário histórico e político da moderna canção popular brasileira; Sentimento de reforma agrária, sentimento de república; e Teorias do republicanismo. A linha de pesquisa República, História e Imagem busca percorrer caminhos alternativos e interdisciplinares de interpretação e análise da realidade histórica e política brasileira, apostando tanto no emprego das imagens como forma importante de evidência histórica, quanto no impacto da imagem na imaginação histórica. Como hipótese de trabalho, parte-se do princípio de que as imagens (nos seus mais diversos suportes encontrados na contemporaneidade) são dotadas de uma historicidade característica. Por essa razão, não se reduzem as meras ilustrações de uma história constituídas ou funcionam apenas como fonte visual para reprodução de narrativas passadas. Ao contrário, são fontes para identificação das tensões, esperanças, fracassos e incompletudes que formam uma determinada conjuntura histórica. República, cidadania, participação política e cultura cívica, em Minas Gerais é a linha de pesquisa que desenvolve atividades de captação, preservação, tratamento, organização e análise de corpus documental para constituição de acervo sobre a história política de Minas Gerais. Faz parte das atividades dessa linha a constituição do acervo sobre história do Movimento Estudantil/UFMG, que teve início em maio de 2004, com um corte cronológico inicial circunscrito ao período de 1964 a 1985. A documentação já inventariada pelo acervo Movimento Estudantil/UFMG tem enorme importância histórica, não só pelo tipo de registro que traz sobre a história recente do país, sobre a vida da Universidade e sobre suas relações com a cidade de Belo Horizonte, como também por se tratar, em boa parte, de material inédito, ainda não consultado por pesquisadores. A linha de pesquisa Decantando a república: um inventário histórico e político da moderna canção popular brasileira pretende localizar, no interior do complexo cultural gerado pela canção popular moderna brasileira, a construção de uma forma peculiar de narrativa sobre as condições de gestação, expressão e consolidação do mundo público e de certa noção do sentido do público e do comum entre nós. Definida dessa forma, a canção popular moderna é um veículo capaz de expor o Brasil ao conhecimento de si e, ao fazê-lo, ampliar os pontos de conexão entre elementos constitutivos da tópica republicana, em particular, ideias, crenças e valores próprios ao cânone do republicanismo, e as chaves explicativas para interpretação da formação histórica brasileira. A linha Sentimento de reforma agrária, sentimento de república recupera, ao longo da história republicana, o tratamento dado ao tema da questão agrária e aos projetos de reforma agrária por diferentes tradições do pensamento social brasileiro, bem como pela imaginação cultural do país. Seu roteiro de pesquisa foi construído a partir de dois suportes conceituais: o conceito de tradição, definida como um movimento de retorno às origens da imaginação do Brasil, vale dizer, ao lugar de onde se evidenciam as possibilidades de criação de matrizes de interpretação do pensamento social e político brasileiro; o conceito de utopia, definida, nesse caso, como a tensão para algo que ainda não aconteceu, algo que permanece na categoria do ainda não consciente. Ao longo de 2013, essa linha de pesquisa deu origem ao Projeto de Extensão: Caminhão Museu Sentimentos da Terra. Uma exposição itinerante que leva essa história de forma lúdica e interativa às cidades de diferentes regiões do país. Por fim, a linha Teorias do republicanismo retoma a reflexão historiográfica contemporânea sobre o horizonte de ideias e de conceitos em que se movimentam as várias tradições do republicanismo com três propósitos principais. Em primeiro lugar, oferece instrumentos para uma investigação analítica capaz de trazer à tona elementos conceituais próprios ao exame da natureza das sociedades democráticas no contexto atual. Em segundo lugar, indica o propósito de devolver densidade à ideia de interesses partilhados, de ação pública dos cidadãos, de definição dos modos de agregação e uso do bem público, de solidariedade política e de virtudes civis, entendendo que essa compreensão original de vida comum é decisiva para o futuro da democracia nas sociedades contemporâneas. Em terceiro lugar, fornece elementos históricos e conceituais pertinentes à interpretação da realidade específica de um país como o Brasil que não conheceu uma experiência política capaz de ser legitimamente chamada de republicana.

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