Fabiana Leo Pereira Nascimento

Luiz Carlos Villalta

OS CAPITÃES-GENERAIS E A RESISTÊNCIA QUILOMBOLA (1711-1722): A construção de um discurso contra a rebelião escrava nas Minas auríferas

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História

História Social da Cultura

 

07/12/2015

Prof. Dr. Luiz Carlos Villalta - Orientador ((UFMG))
Profa. Dr. Andréa Lisly Gonçalves ((UFOP))
Prof. Dr. Pablo Luiz de Oliveira Lima ((UFMG))

O que se procurou, neste trabalho, foi compreender, a partir da comunicação política emitida pelos governadores das primeiras décadas da exploração aurífera, como a coexistência forçada de quilombolas e capitães-mores na realidade mineira setecentista configurou uma interação dialética, a partir da qual se produziram um aparato jurídico e uma realidade discursiva permeados por contradições e que traziam em si, ao mesmo tempo, marcas das origens sociopolíticas dos emissores desses discursos e das influências múltiplas do novo espaço de experiência que se configurou a partir do viver e governar na colônia.

calhambolas; escravismo moderno, governadores e capitães-mores, Minas setecentistas, resistência quilombola

This dissertation focuses on the eighteenth century Minas Gerais and tries to understand how the forced coexistence of quilombolas and the governors of the first decades of gold mining have configured a dialectical interaction. Its main sources are the political communication issued by these governors. This interaction has produced a legal apparatus and a discursive reality permeated by contradictions. It carries, at the same time, marks of the socio-political origins of the issuers of these speeches and the multiple influences of the new space of experience that emerged from living and governing the colony.