Programa de Pós-Graduação em História

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Oferta de disciplinas - 2º semestre de 2023
488K

1º semestre de 2024

Disciplina/Prof(s)
Código/
Turma
CR/CH
Nat/
Nível
Horário e período
Local/sala
Seminario de Dissertação
Prof: Mariana de Moraes Silveira
HIS871 - E
04/60
OB/M
Qua: 14:00 às 18:00

Início em 13/03/2024
Sala 3044
Ementa: Esta é uma disciplina obrigatória para os estudantes ingressantes no curso de mestrado do PPGH/ UFMG e tem como objetivo contribuir para a reformulação e o aprimoramento dos projetos de pesquisa aprovados na seleção de 2023. O curso será dividido em duas unidades. A primeira delas centrada em uma discussão sobre o lugar e o significado da teoria e da metodologia no ofício do historiador e em leituras que auxiliem os alunos das três linhas de pesquisa do programa (Culturas Políticas, Ciência e Cultura na História e História Social da Cultura) a situarem seus objetos de pesquisa em uma discussões teóricas mais abrangentes. Na segunda unidade, o curso privilegiará o debate dos projetos de pesquisa dos mestrandos.
Seminario de Tese
Prof: Kátia Gerab Baggio
HIS872 - E
04/60
OB/D
Qua: 14:00 às 18:00

Início em 06/03/2024
sl B515 no CAD2
Ementa: Trata-se de disciplina obrigatória do curso de doutorado em História, que tem por objetivo auxiliar na fundamentação teórica e metodológica dos projetos de pesquisa. Para tanto, será imprescindível uma discussão sobre o lugar e o significado da teoria e da metodologia no ofício do historiador, que poderá se beneficiar do alargamento do campo de discussões acerca dos fundamentos da escrita da história que caracterizou as últimas décadas. Além dessa reflexão sobre o que significa fazer história, o curso privilegiará o debate dos próprios projetos de pesquisa dos doutorandos e a discussão de textos representativos de tendências teóricas e historiográficas mais próximas das pesquisas de cada um. A busca pelo aprimoramento da fundamentação teórica e metodológica dos projetos de pesquisa, portanto, será acompanhada tanto das discussões de cada proposta em sua individualidade, quanto de uma reflexão mais ampla sobre os condicionantes da historiografia como prática cujos fundamentos devem ser compreendidos em sua própria historicidade.
Tópico Especial I - História das sexualidades: ciência, política e regulação
Prof: Marina Silva Duarte
HIS873 - E
04/60
OP/M/D
Sex: 13:30 às 17:10

Início em 15/03/2024
Sala 3044
Ementa: Este curso tem como objetivo estudar, a partir de uma perspectiva histórica, a sexualidade como um campo da ciência contemporânea, como um dispositivo disciplinar, como um discurso que produz novas subjetividades e como um campo de batalha político e epistemológico. Para isso, examinaremos a formação da ciência sexual a partir do século XIX, desde a invenção das chamadas perversões sexuais até a formação de um discurso moral sobre as doenças sexualmente transmissíveis, a fim de analisar sua função disciplinar, normalizadora e reguladora. Estudaremos a construção de discursos científicos e morais que estabelecem o dimorfismo sexual, definindo os padrões para o binarismo humano (feminino e masculino), e debateremos o combate a essa matriz sexual pela epistemologia feminista. Por fim, examinaremos a dimensão política da sexualidade, analisando sua relação com o nacionalismo.
Tópico Especial I - História dos cursos superiores de história no Brasil
Prof: Alessandra Soares Santos
HIS873 - E1
04/60
OP/M/D
Qui: 15:00 às 19:00

Início em 14/03/2024
Sala 3044
Ementa: : O curso propõe o estudo da história dos cursos superiores de história no Brasil a partir da configuração das faculdades de filosofia como lugar social de produção do conhecimento histórico a partir dos anos 1930. Serão analisados os processos de institucionalização dos cursos de história em diferentes universidades públicas brasileiras, com destaque para o caso de Minas Gerais, cotejando suas concepções de história e perspectivas curriculares. Abordaremos os métodos de pesquisa e escrita da história que foram prescritos a partir da universidade, bem como os conteúdos considerados relevantes para o professor em formação em diferentes momentos. Discutiremos as identidades profissionais dos/as historiadores/as antes e depois da criação dos cursos de pós-graduação e avaliaremos o impacto do aprofundamento de suas especializações na desagregação social desses/as profissionais.
Tópico Especial I - Tópicos Especiais em História das Idéias. Contra a Democracia: Golpes de Estado...
Prof: Heloísa Maria Murgel Starling
HIS873 - E2
04/60
OP/M/D
Sex: 19:30 às 22:30

A professora informará o íncio pelo moodle
sl 3052
Ementa: Introduzir o aluno nas práticas historiográficas atuais voltadas para o estudo dos conceitos e do pensamento político, com ênfase nos conceitos de Democracia, Revolução e Golpe de Estado. Estabelecer relações de aproximação entre Literatura, Teoria Política e História. Estabelecer pontos de articulação entre os conceitos de Golpe de Estado e Democracia e suas formas históricas no Brasil republicano.
Tópico Especial I - Formação econômica de Minas Gerais: o longo caminho da diversidade à desigualdade
Prof: Marcelo Magalhães Godoy

Obs: ATENÇÃO! LOCAL DAS AULAS ALTERADO PARA SALA B306 CAD2
HIS873 - E3
04/60
OP/M/D
Sex: 15:00 às 18:30

Início em 08/03/2024
Sala B306 CAD2
Ementa: Objetiva-se o estudo da formação econômica de Minas Gerais, integrada a dinâmica da economia brasileira e do sistema capitalista, desde a segunda metade do século XVII ao tempo presente. Propõe-se abordagem orientada por periodização definida pela prevalência de três modelos de economia regional e dois períodos de transição, que responderam pelo crescimento econômico de Minas Gerais em três séculos. Do final do século XVII a terceira quadra do século XVIII, vigorou o Modelo da Economia do Ouro, com a polarização e integração macrorregional promovidas pela mineração. Nos cinquenta anos seguintes, a Transição do Sistema Escravista, segundo a dispersão e diferenciação espacial resultante da crise da mineração e da concomitante reconversão produtiva. No século XIX, nas segunda e terceiras quadras, prevaleceu o Modelo da Economia Mercantil Escravista de Gêneros Básicos de Subsistência, com a multiplicação dos polos e a consolidação da diversidade interregional. Transformações multidimensionais, na última quadra do século XIX e primeira do século XX, no período da Transição para Economia Regional Periférica, resultaram na sedimentação da desigualdade interregional e desencadearam reação proto-desenvolvimentista. A partir de 1930 e até o tempo presente, e em dois ciclos, desenvolvimentista e neoliberal, consolidou-se o Modelo da Economia Regional Periférica, sob a hegemonia de elites modernas, protagonistas do crescimento sem equidade.
Tópico Especial I - Natureza e conhecimento, políticas e ciência. Ideias e saberes escritos ao final do século XVIII e início do XIX...
Prof: José Newton Coelho Meneses
HIS873 - E4
04/60
OP/M/D
Ter: 14:00 às 18:00

Início em 12/03/2024
Sala 3048
Ementa: De Naturalistas a biólogos, de História Natural a Agronomia, a produção e a circulação desaberes científicos visando o desenvolvimento da agricultura na Europa e em suas Colônias é o objetoda disciplina. A ciência natural setecentista e de início do século XIX é o objeto para pensar saberestécnicos e sua circulação na Europa central e em suas colônias, buscando efetivar o que a culturadaquele tempo construía como possibilidade de desenvolvimento das nações a partir da produçãoagrária. Da Física vegetal ou animal à fisiologia, a produção de saberes sobre a terra é rica fonte decompreensão da cultura científica e das propostas de criação de riquezas e de bem estar para o homem.As questões da ciência agrária, no entanto, para Georges Canguilhem, são antes filosóficas quefisiológicas. Para ele, em se tratando de saberes sobre os vegetais, a árvore, a flor, o fruto, o espinho,foram símbolos, motores do imaginário, antes de serem objetos teóricos. Assim, a cultura e aexperiência humana, a ciência e a natureza, a humanidade e a terra, são instrumentos de um saberexperimental e aplicável, valores importantes no pensamento do tempo em tela, evidenciados pelasexperiências de campo e pelas edições de livros, pelos esforços de tradução e pelo investimento nacirculação dos textos. São complexos esses valores: querem resolver problemas concretos da economiadas nações e fazer admirar as maravilhas da natureza criada por Deus. Tudo isso traduzido em umaciência experimental e em aplicações técnicas, campo pelo qual se atesta a capacidade do homemde produzir saber e de aplicá-lo para uma vida melhor.
Tópico Especial I - Filosofia da História: leituras sob uma nova arquitetura interpretativa do tempo
Prof: Antonio Carlos Figueiredo Costa
HIS873 - E5
04/60
OP/M/D
Ter: 14:20 às 18:00

Início em 12/03/2024 até final do semestre
Sala 3034
Ementa: A proposta da disciplina é oferecer recursos teóricos que possibilitem pensar uma Filosofia da História adequada à arquitetura interpretativa do tempo coerente com a nova matriz disciplinar da História, conforme defendido pela Teoria da Consciência Histórica (matriz alemã), e amparada pela História dos Conceitos. Nesse sentido, a disciplina agrupa cogitos que se propõe a dialogar com as interrogações epistemológicas de historiadores que transitam pelos territórios do ensino e da pesquisa, com vistas a suscitar novas possibilidades heurísticas e práticas consideradas como mais adequadas nesses campos de atuação.
Tópico Especial II - Arquivos, repertórios e roteiros na História: questões de epistemologia.
Prof: Eliana Regina de Freitas Dutra

Obs: As aulas serão ministradas na sala do Projeto Brasiliana
HIS874 - E
02/30
OP/M/D
Ter: 09:00 às 11:30

Início em 07/05/2024 até final do semestre
Sala 205 do Anexo da Fafich
Ementa: O curso pretende problematizar, na produção do conhecimento histórico, os conceitos de arquivo, repertório e roteiro; suas potencialidades e aberturas disciplinares; bem como suas implicações epistemológicas seja para o tratamento das forças e tensões que agem sobre a memória social e cultural e as identidades, seja sobre as ênfases e focos dos historiadores em textos e narrativas; em gestos, discursos e práticas performáticas; ou na economia do olhar. A ideia é de explorar novas perspectivas para a história cultural e intelectual e o exercício da imaginação histórica, no que respeita tanto à constituição de fontes quanto à busca e construção de sentidos no trabalho com a história.

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